quarta-feira, 23 de março de 2016

Tempo na (da) Arte - 29/02/2016

Tempo Chronos: é o tempo cronológico, controlado, o tempo que marca as horas, os minutos e os segundos, os dias, meses e anos. É o homem agindo com os seus meios para atingir seus objetivos. É o tempo do relógio e do calendário, igual para todos. Também é conhecido como o “tempo dos homens”.
Tempo Kairós: palavra de origem grega que significa “o momento certo”. É a experiência do momento oportuno. É o tempo em potencial, eterno e não linear. Não é cronometrado, portanto é imprevisível. É considerado o “tempo de Deus”. Quando se vive no Kairós, o indivíduo sente-se realizado por dentro. É o tempo que alimenta a alma.
E no Kairós, estão incluídos os amores, que surgem sem serem previstos. Apenas surgem. Dentre os tipos de amores estão:
- Amor Eros: é o amor carnal, sexual, com muitas paixões inebriantes, é a pura atração física;
- Amor Philos: é o amor fraternal, que envolve lealdade, igualdade e mútuo benefício, além de dedicação ao amado;
- Amor Ágape: é o amor do afeto e da satisfação, pois na fraternidade o amor se satisfaz por ser compartilhado e ter resposta;
- Amor Psique: é o amor que representa o sentimento espiritual e mais profundo;
- Amor Mania: é o amor muito emocional, instável, o estereótipo de amor romântico ou apaixonado;
- Amor Ludus: é o amor brincalhão, que é tratado como se fosse um jogo;
- Amor Pragma: uma forma de amor que prioriza o lado prático das coisas, o indivíduo avalia as situações antes de embarcar em um romance.

O conceito da arte - 22/02/2016


O conceito da arte é muito peculiar. Essa obra é uma representação do mesmo, a qual foi pintada por Kandinsky. Esse pintor retratava o que sentia, muitas vezes fazia suas obras escutando músicas e expressava todos os seus sentimentos na tela. A arte é isso, é uma mistura de cores que encanta, é a expressão e a explosão dos sentimentos provocados e vividos, não importando se a pintura retratada terá lógica para a sociedade. O mais significante é o conceito da obra e o contexto que inspirou o artista. 

terça-feira, 22 de março de 2016

Movimentos Artísticos - 15/02/2016

Tudo começou há muitos anos, com manifestações artísticas encontradas nas paredes das cavernas, como pinturas e gravuras, denominadas Arte Rupestre. Com o passar da antiguidade, logo após, surgiu a Arte Medieval, a qual possui diversas manifestações, como as belas pinturas e esculturas renascentistas (sempre enfatizando a anatomia humana, procurando a perfeição e a harmonia das formas), as exageradas e ricas obras barrocas (com o seu contraste de luz e sombra e seu aspecto religioso) e a científica arte realista (em que o pintor só pinta o que vê, retirando a ideia de retratar o Divino, sempre considerando o real, o comprovado). Sucedendo o medieval, veio a Arte Moderna (Modernismo), com as pinturas ao ar livre do Impressionismo (focando nas diversas variações da cor da luz e representando fielmente a paisagem observada), com as obras sentimentais do Expressionismo (retratando o amor, o ódio, a miséria, o medo, a solidão, refletindo a angústia e a instabilidade do seu período), com as peculiares Artes Abstratas (em que não representa objetos próprios da realidade concreta exterior), com as pinturas surreais (o subconsciente é o que comanda, é a base nos valores dos sonhos e suas associações), com as chamativas obras Pop Art (evidenciando o cotidiano, retratando pessoas famosas e, até mesmo, fazendo propagandas). E, por fim, a Arte Contemporânea, uma arte atual e muito dinâmica, com instalações e intervenções no ambiente. Neste movimento, o artista possui uma liberdade de atuação, não tem mais compromissos com escolas acadêmicas que o limitem.